O mobile commerce tem mostrado sua força nos últimos anos, principalmente pela expansão do mercado de smartphones. Hoje, cerca de um terço dos pedidos nas lojas virtuais brasileiras são concluídos por dispositivos móveis. É uma parcela relevante do mercado, que não pode ser negligenciada por gestores, os quais precisam se adaptar para atender o consumidor que acessa seu site pelo telefone.
Continue lendo o post, entenda o que é mobile e-commerce, sua importância e como ele é determinante para gerar resultados para seu negócio digital.
O que é mobile commerce?
Mobile e-commerce ou m-commerce é o termo usado para o comércio realizado por meio de dispositivos móveis. Está dividido em:
Loja responsiva
O modelo mais aplicado é o de plataforma responsiva, que adapta o design e demais elementos a qualquer tipo de tela e resolução. O mesmo site desenvolvido para computadores se adapta para o dispositivo acessado. A vantagem é que os dados do cliente são salvos, independentemente do local de acesso, e a gestão também é unificada.
M-Commerce
Trata-se de uma plataforma exclusiva para o mobile. Dessa forma, o site é desenvolvido para desktop e outro para dispositivos digitais. A vantagem está em criar um ambiente totalmente customizado, levando em conta apenas os elementos essenciais para tornar a navegação mais leve e dinâmica.
Aplicativos mobile
As lojas virtuais também podem desenvolver aplicativos próprios, adaptando-se às necessidades e potencialidades dos consumidores. O maior benefício é a taxa de retenção, que costuma ser maior do que as alternativas anteriores, pois os apps são idealizados para manter a conexão entre a marca e seu público.
Quais os números do mobile e-commerce?
Os números do m-mobile falam por si só:
- Em 2018, 35% dos pedidos (cerca de 40,3 milhões) foram feitos por dispositivos móveis, o que representa 31,3% do faturamento total do setor (R$16,7 bilhões);
- 10 milhões de consumidores que fizeram uma compra no meio digital pela primeira vez utilizam um dispositivo móvel para isso;
- As categorias determinantes para o aumento no mobile e-commerce foram perfumaria, saúde e cosméticos com 51% de crescimento, seguida por informática com 27%, bebidas e alimentos com 23% e esporte/lazer com um crescimento de 10% em relação a 2017;
- O ticket médio (valor médio gasto nas compras em relação ao número de vendas realizadas) no m-mobile foi de R$ 417, quase ao equiparado aos R$ 418 do e-commerce como um todo.
Esses dados são do E-bit, uma das mais conceituadas instituições que fazem a medição do comércio eletrônico brasileiro.
O que é preciso para estar preparado para o m-Commerce?
Em linhas gerais, a loja virtual precisa preparar-se para receber bem o visitante, gerar uma experiência rica, independentemente de como ele acessa a marca. Isso quer dizer que:
- as páginas devem ser responsivas, ou seja, imagens, textos, links e todas as informações são reorganizadas de acordo com a tela do dispositivos que são visualizados;
- apresentar carregamento rápido;
- apresentar funções e links que podem ser acessados perfeitamente de qualquer dispositivo;
- capacidade de sustentar um aumento de tráfego, entre outras características que facilitam a navegação e a boa experiência do usuário;
- possibilidade de atender o cliente nas plataformas móveis como WhatsApp;
- criar ações de marketing digital e direcionar ofertas voltados para o público que acessa por dispositivos móveis.
Por que investir em mobile e-commerce?
Se não se atentar aos pontos acima, o negócio perde vendas. Quando o visitante acessar o conteúdo por meio de um smartphone, por exemplo, muitas vezes o carregamento pode demorar, as informações ficam distorcidas na tela, comprometendo a leitura. O que traz uma grande chance de o usuário não conseguir visualizar as informações de forma agradável e sair sem efetuar a compra. Pior quando ele se frustra e utiliza as redes sociais para reclamar do que presenciou.
Com o mobile commerce, o negócio tem a possibilidade de conversar com seus clientes de forma mais intimista, conhecê-lo, entender seus hábitos de consumo e necessidades. A partir daí, é possível desenvolver estratégias que potencializem a experiência, capazes de gerar mais conversões e produzir os resultados.
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