Já ouviu falar em Blockchain de logística? Por facilitar a manipulação de informações, otimizar entregas e dar mais transparência aos processos, esse termo se tornou bastante relevante para empreendedores.
Seus grandes objetivos consistem em acrescentar segurança e agilidade à logística, sobretudo. Para validar ações, essa tecnologia usa a base de dados existente. Quer ficar por dentro do tema? Continue a leitura!
O que é Blockchain de logística?
Apesar de inicialmente empregado para acesso e criptografia envolvendo Bitcoins, o Blockchain de logística vai além das criptomoedas. No setor de logística, por exemplo, essa tecnologia utiliza redes compartilhadas privadas, validando dados para a conclusão de processos de entregas ou rastreio de encomendas.
Cada passo do processo só acontece após consentimento de todos os envolvidos. Há uma descentralização que assegura agilidade, visto que os dados não passam por nenhum sistema regulador. Nesse contexto, o Blockchain elimina etapas lentas de despacho de cargas, reduzindo custos e maximizando oportunidades.
Para entender melhor, imagine o Blockchain como um grande diário capaz de listar cronologicamente tudo que ocorre em uma entrega, desde a contratação até a chegada às mãos do destinatário. É nesse lugar que são depositadas todas as informações para que a transação aconteça.
Isso serve para qualquer setor, independentemente do tipo de produto ou serviço. O Blockchain é uma plataforma de aplicações neutras, um banco de dados sem nenhuma autoridade central. Ou seja, qualquer uma das partes envolvidas pode controlar e acessar as transações desde o início, sem uma figura que modere os dados.
Como aplicar?
Conforme observamos, o Blockchain oferece maior transparência aos processos, facilitando o monitoramento e proporcionando maior rapidez às operações. Vamos às principais dicas de aplicação na cadeia logística: veja a seguir.
1. Ofereça mais segurança às partes
Plataformas de Blockchain empregam servidores descentralizados. Assim, é possível controlar os dados adicionados a partir de qualquer lugar. Eles ficam armazenados na nuvem e criptografados, dificultando ataques cibernéticos ou vazamentos de informações.
Os dados contam com uma assinatura eletrônica única, e qualquer modificação é registrada e notificada. Desta maneira, a transação ganha transparência, com possibilidade de acesso às informações de forma igualitária.
2. Garanta rastreabilidade e qualidade
Todos os envolvidos são capazes de avaliar a procedência dos produtos, a que lote pertencem e as interações às quais foram submetidos. Assim, não só o consumidor final, mas todos os elos da cadeia logística têm uma visão ampla dos passos anteriores.
Essa característica é especialmente válida para a rastreabilidade de itens perecíveis, como alimentos, que precisam de informações reais do prazo de validade, insumos, produção, modo de armazenagem e transporte.
Nesse sentido, o consumidor final pode, por exemplo, averiguar a procedência de um alimento no mercado, como e onde foi plantado, o tipo de transporte, o tempo que está no estoque etc.
3. Facilite o compartilhamento de caminhões
Mais de uma empresa poderia dividir a frota de caminhões, uma vez que as principais dificuldades, como a falta de confiança na cadeia e o rastreamento, seriam contornadas. Além disso, nenhuma das partes tem vantagem sobre a outra e não há pagamento desproporcional pelo serviço de entregas.
O Blockchain garante a veracidade das informações durante o trajeto e as valida automaticamente, possibilitando o rateio entre empresas e reduzindo a necessidade de investimentos em ativos.
4. Permita a antecipação de manutenções
Com informações armazenadas sobre os veículos, como tempo de motor, modo de condução, problemas enfrentados e outras variantes, realiza-se manutenções pontuais, evitando contratempos mais graves no futuro.
Na prática, os benefícios do Blockchain de logística estão associados à confiabilidade na cadeia como um todo. Segurança e transparência são evidentes, contudo é necessário um planejamento adequado às necessidades do negócio. Agora, resta esperar por soluções mais “palpáveis” no setor.