Existem quatro tipos de plataforma para loja virtual, entenda quais são as diferenças entre elas e como escolher.
Escolher a plataforma para loja virtual pode ser uma tarefa complicada para o gestor. Isso porque existem quatro tipos diferentes, com vantagens e desvantagens em vários aspectos. Por isso, é importante que haja um planejamento estratégico para saber definir em qual modelo de plataforma para loja virtual o seu e-commerce atingirá os resultados desejados.
Dependendo das características do seu negócio, o segmento e o tipo de plataforma é possível ter mais ou menos crescimento e lucratividade em longo prazo.
Pensando nisso, elaboramos este artigo que irá te nortear sobre a importância dessa plataforma e os diferentes tipos de modelo que mais combinam com o seu negócio. Vamos lá?
O que é uma plataforma para loja virtual?
Todo e-commerce precisa de um sistema responsável pela criação e gestão de loja online. Ou seja, é a plataforma para loja virtual que permite realizar os processos dentro do e-commerce, desde o cadastro de produtos, até a venda.
Por isso ela é tão importante e demanda tamanha atenção. O primeiro passo que um gestor deve tomar é o planejamento, dentro dele estão todos os objetivos que a empresa quer alcançar e quais serão as etapas e processos necessários para isso. Dentro desse planejamento, a primeira etapa é escolher qual modelo de plataforma seguir para alcançar os objetivos traçados.
Os principais requisitos que ela precisa apresentar são:
- Proteção de informações pessoais dos clientes;
- Formular relatórios;
- Possibilidade de combinação de ferramentas que viabilizam a integração de diferentes tarefas (como o cálculo do frete).
- Estrutura compatível com o tamanho do seu negócio, para evitar que o número de vendas caia.
Quais são os 4 tipos de plataforma para loja virtual?
Agora que você está um pouco mais familiarizado com a importância delas, chegou o momento de descobrir quais são os quatro tipos diferentes.
- Plataforma Open Source
Esse modelo de plataforma é baseado em códigos abertos gratuitos e muito utilizado por e-commerces em início de operação.
Nele, o lojista não arca com o custo de aquisição, porém muitos outros gastos serão necessários, como a contratação de uma equipe de desenvolvimento para personalizar a plataforma e, também, a hospedagem do sistema.
Apesar de parecer atrativa por ser mais barata e com vários processos já encaminhados, as despesas com implementação, manutenção e funcionalidade podem torná-la mais cara do que o esperado, além de outros dois contras que podem acontecer, como:
- Risco de invasão e comprometimento da segurança, já que os mesmos códigos disponibilizados à sua empresa, são, também, os códigos utilizados por outros públicos;
- Falta de suporte por parte dos desenvolvedores, visto que eles não assumem a responsabilidade por possíveis problemas, nem atualizações para correção de falhas. Por conta disso, é necessário contratar uma equipe de TI que ficará responsável por essa parte.
Esse tipo de plataforma é ideal para um e-commerce menor ou iniciante, em que um sistema simples, como WordPress, funciona muito bem, como também para grandes lojas, que tenham condições de investir em uma boa infraestrutura de TI e usar a plataforma Magento, por exemplo.
- Plataforma SaaS
Esse é um dos tipos de plataforma para loja virtual mais utilizados. Ele mantém o sistema disponível em uma nuvem, em que o gestor pode acessá-lo onde e quando quiser, desde que esteja utilizando um dispositivo conectado à internet.
Basicamente, desenvolve-se uma plataforma personalizável, comercializada com base no pagamento de uma mensalidade ou pode haver cobrança de taxa de participação sobre as vendas.
Seus principais benefícios são:
- Alta performance;
- Atualizações periódicas;
- Inúmeras possibilidades de integração e customização;
- Menor tempo de implementação;
- Menor custo.
Diferente da Open Source, aqui a responsabilidade sobre questões técnicas fica na mão dos desenvolvedores, com equipe para suporte e solução de problemas. Isso é ótimo, pois há um incentivo maior para a busca de melhorias da plataforma.
Por outro lado, há espaço para a realização de outros processos com maior autonomia, como por exemplo, a mudança do layout ou cadastro de produto. Essas atividades são feitas de forma simples e direta, sem a necessidade da ajuda do desenvolvedor.
É importante destacar que a plataforma SaaS oferece espaço não só para quem está começando, mas para quem precisa de evolução a todo momento, desde que tenha regras de negócios comuns e procure agilidade. Isso porque existem dois possíveis perfis:
- Varejo, que podem usar plataformas mais simples, como Nuvem Shop e Tray;
- Corporativo, que necessitam de integração de sistemas (como ERPs) e de uma plataforma mais robusta, como Vtex e Tray Corp.
- Plataforma Proprietária
Caso opte por colocar a loja virtual no ar com uma plataforma proprietária, é preciso adquirir uma licença que te autoriza a usar o código fonte desenvolvido por terceiros.
Nesse caso, há total flexibilidade de atuação, em que você pode customizar a plataforma toda como bem entender. Por outro lado, você pode ter um custo maior, já que será necessário contratar uma equipe de TI para realizar e acompanhar as alterações necessárias.
É importante lembrar que, apesar de parecerem iguais, a plataforma open source e a proprietária se diferem em um ponto: a primeira é aberta e a segunda, fechada.
Isso quer dizer que na plataforma proprietária você pode usar o código fonte, mas não terá acesso à ele, já que o sistema ainda pertencerá à empresa desenvolvedora. Essa situação pode causar uma falsa sensação de segurança, porque mesmo com um código fechado, sua plataforma ainda está suscetível a ataques de hackers.
Esse modelo é ideal para tipos de negócio muito específicos, com regras específicas que as demais plataformas padrões não proveem, como por exemplo, a Ideia no Ar (especializada em marketplaces).
Por isso é muito importante ter uma empresa especializada em e-commerce acompanhando e cuidando da sua loja virtual.
- Plataforma Licenciada
Esse modelo de plataforma para loja virtual consiste em uma cobrança mensal por uma licença para utilizar o código fonte desenvolvido por terceiros, porém o desenvolvedor fica responsável pelas atualizações do sistema.
Esse modelo também é ideal para negócios específicos, com regras específicas, e se faz necessário contar com uma equipe própria de TI para a criação e manutenção do e-commerce, porém essa equipe não precisa ser muito grande.
Como escolher a melhor plataforma para loja virtual?
Existem muitas opções disponíveis no mercado, cada uma delas com a sua particularidade. Então é natural surgir um pouco de dificuldade e insegurança na hora de decidir qual combina com o seu e-commerce. Para facilitar nessa decisão, preparamos uma lista com os aspectos que precisam de mais atenção. Acompanhe a seguir:
- Custos totais;
- Segurança;
- Suporte;
- Realização de integrações (e-mail marketing, relacionamento com o cliente, entre outras);
- Capacidade do servidor (suportar picos de acesso)
- Responsividade e site mobile friendly;
- Escalabilidade (preparado para crescer).
Em suma, as plataformas com código aberto (open source e proprietária) trazem a liberdade de customizar de acordo com o seu tipo de negócio, porém, o custo pode ser mais alto. Elas combinam mais com grandes empresas ou regras de negócios específicas. Já a licenciada faz mais sentido para um nicho muito específico de negócio. E, por fim, a SaaS tem menor custo de desenvolvimento e infraestrutura, porém não dá completa liberdade para customização.
Agora que você já sabe a diferença entre os tipos de plataforma para loja virtual, fica mais fácil escolher a melhor opção para o seu e-commerce, basta saber o que os processos do seu negócio exigem e qual modelo dá conta do recado. Lembre-se de pensar não só a curto prazo, mas a longo também, pois a plataforma deverá suportar o crescimento da sua empresa.
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